segunda-feira, 29 de junho de 2009

Epistemólogo por excelência!


ATENÇÃO!

Se você é do tipo “leitor sagaz”, que devora a Revista Época ou a Veja e sai vociferando o que leu aos 4 ventos sem ao menos refletir sobre o que acabou de ler, esse texto é para você!

Quem não gosta de ser enganado, vai adotar para si a seguinte denominação: “Vigilante Epistêmico”. Sim, quem “é” o que esse termo significa, sabe que deve se preocupar (e muito!) com tudo que lê, ouve e aprende dos outros seres humanos. Significa, no fim das contas, não acreditar em tudo o que é dito ou escrito por aí. Principalmente nas salas de aulas (faculdades, colégios e blablabla).

Viver nessa utopia, ingenuamente, é viver acreditando que tudo o que ouvimos é uma “verdade suprema”, ou seja, que nunca há uma segunda intenção do interlocutor... ora, ora, ora...

Um dado interessante: sabem por que crianças de até 3 anos adoram mágica, ilusões de ótica, truques? Porque segundo estudos, até essa idade, elas realmente são ingênuas, acreditam em tudo o que vêem. Mas, a partir dos 4 anos elas já percebem que não devem crer, adquirem no fim das contas, o tal do “desconfiômetro”. Mas o incentivo com tais mágicas é extremamente válido, assim, elas aprenderão a serem vigilantes epistêmicos!

INFELIZMENTE, muitos quando crescem, acabam se esquecendo disso e vivem num marasmo mental inexplicável, confusos e enganados, porque não conseguem separar o que é verdade do que é mentira.

E o que falar da imprensa ou dos meios de comunicação vigentes nessa selva em trevas que recebe o nome de BRAZIL?! ¬¬, que lamentavelmente não sabem, ou fingem não saber separar o joio do trigo! O Google, por exemplo, indexa tudo o que encontra pela frente na internet, mesmo que se trate de uma mentira ou uma bobagem descomunal. Qualquer “opinião” é divulgada aos quatro cantos do mundo.

Por um acaso você já se deu conta, que a droga do Google não coloca nos primeiros lugares quando de uma busca, os sites da USP, ou da Universidade de Oxford, Harvard, Cambridge, supostamente, instituições preocupadas com a verdade. Não seria o lema de Harvard, In veritas ? Esse tal site de buscas sequer usa o critério de seleção quanto à “qualificação” de quem escreve o texto no seu algoritmo de classificação.

Ph.Ds., especialistas, o Prêmio Nobel que estudou a fundo o verbete pesquisado aparecem muitas vezes somente na oitava página classificada pelo Google. Avaliem o efeito disso sobre a nossa cultura e a nossa sociedade em longo prazo!!

Atualmente, mais do que nunca, precisamos redobrar a atenção sobre dois aspectos com relação a tudo que lemos e ouvimos:
1) O mais óbvio e talvez mais difícil de se constatar de primeira é se o autor do texto está deliberadamente mentindo.
2) Se quem nos escreve ou fala conhece a fundo o assunto, se é um especialista comprovado, se pesquisou ele próprio o tema, se sabe do que está falando ou se é no fundo um belo de um idiota que ouviu falar e simplesmente está repassando o que leu e ouviu, sem acrescentar absolutamente nada!

Aumentar nossa vigilância epistêmica é uma necessidade cada vez mais premente num tempo que os tais gurus chamam de “Era da Informação”.

E me poupem de asneiras os infelizes defensores do Neoliberalismo (os progressistas também), que afirmam que todos têm liberdade de expressar uma opinião! Como se opiniões não precisassem de rigor científico e epistemológico antes de serem emitidas!

Infelizmente, nossas universidades não ensinam epistemologia, aquela parte da filosofia que nos ensina, nos propõe indagar o que é real, o que dá para ser mensurado ou não, e assim por diante.

Aparentemente, embora o ser humano nunca tenha tido acesso a tanta informação/conhecimento como atualmente, estamos estagnados na “Era da Desinformação”, porque perdemos nosso senso de autocrítica, de questionamento. Ninguém realmente ensina a pensar, nem nos ajuda a separar o joio do trigo.

Acho que é isso, cabe a cada um de nós agora, refletir sobre o que foi dito e passar a por em prática o questionamento quanto às informações que nos chegam... quem sabe as coisas não melhoram.
Guttwein, T.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A humanidade é desumana... mas ainda temos chance!


Há algum tempo venho pensando em escrever sobre a questão de abandono de animais, mas reluto, devido à polêmica causada pelo tema.

Porém, nesse último mês, minha casa foi tomada por animais encontrados nas ruas de uma forma, que ficou difícil abrigar a todos. Só de filhotes foram 11 em menos de uma semana! Fora as castrações realizadas e cuidados veterinários com animais adultos também abandonados!

Olha, não estou aqui para entrar na discussão sobre o que é mais importante fazer: ajudar os pobres ou os animais de rua! Quero somente demonstrar a minha preocupação com a situação do abandono, que cresce a cada dia, sem controle e sem nenhuma preocupação dos governantes.

Acima da omissão do governo a respeito dessa situação, o que me revolta mais, é a insensibilidade, a indiferença do ser humano. Me revolta encontrar uma caixa com 7 filhotes de cachorros abandonados numa rua de grande movimentação de veículos, deixados ali à própria sorte, propositalmente para a morte. E este é apenas o caso mais recente. Há anos, minha mãe e eu tentamos fazer o que podemos para ajudar, mas está cada vez mais difícil.

Gostaria que todos repensassem sobre isso, pois se cada um fizesse sua parte, a situação evoluiria muito. Pense sobre a possibilidade de adotar um animal ao invés de comprar. Pense sobre a castração de machos e fêmeas de seus animais, hoje em dia a prefeitura realiza campanhas de castração mensalmente com preços bem acessíveis para quem não tem condições financeiras. Pense que um animal não é algo descartável, que se tem e depois abandona. São seres que sofrem, que sentem! E precisam de nós, humanos, para sobreviver.

O homem e suas atitudes me fazem pensar: quem realmente é o ser irracional da história? Ele ou o animal?

Isso sem falar na situação do Centro de Zoonoses de São Paulo... é vergonhosa! Se tiverem uma oportunidade, visitem um dia, e jamais serão as mesmas pessoas. É um lugar horrível!

Eu poderia dizer aqui muitas outras coisas, dar milhares de exemplos de maus-tratos, abandono... mas isso já é do conhecimento de todos. Minha intenção é abrir os olhos da população para o problema, despertar a solidariedade, indicar soluções, como por exemplo, o apadrinhamento de animais abandonados nas ONGs de proteção animal (quem se interessar, me escreva e dou mais detalhes).

Sejamos mais solidários, mais conscientes, mais HUMANOS! Não passe pelo problema e se mantenha indiferente a ele.

Acredito que há saída, há solução, há esperança! Mas para isso, é preciso UNIÃO, RESPEITO PELA VIDA, INTEGRIDADE, SOLIDARIEDADE... DE TODOS NÓS!
Ariane Aleixo

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pra que a pressa?

Comecemos de uma forma zen dessa vez... citarei Confuncio para ilustrar algo à que o texto se destina. Pois bem – "De que adianta ganhar um minuto correndo se podemos perder a vida no risco de ganhar este minuto?"

Oras, umas das MAIORES desgraças do atual mundo onde vivemos, ocidentalmente falando ao menos, é a velocidade desenfreada de tudo!

Já ouviram falar de "neurose lúcida coletiva"? Não?! Pois bem, trata-se da necessidade imbecil de declarar os aviões como meio de transporte absoluto só porque, por exemplo, levam pessoas do Rio à Paris em menos de 10 horas.

Mas relembrar é viver...

O charme de viajar num transatlântico, naipe Titanic, se extinguiu, uma vez que demoram muito. Então, chegou a vez do avião supersônico comercial, mas... como gastam muito combustível, provou-se inviável.

Mesmo assim, os atuais aviões de passageiros, que voam a 900km/h também consomem uma quantidade absurda de querosene.

E nós, antenados ao que tange bens de consumo, estamos cientes que o petróleo está com seus dias contados... não é mesmo?

Então, após prós e contras, atual e renegado... eis que surge a hipótese remota; e o ZEPPELIN?!

Em 1937, o Zepelim morreu, quando o mais famoso representante de classe, o Hindenburg se incendiou.

Maaaaas nós, que estudamos, sabemos que o que "incendiou" os planos de ascensão do zepelim aos céus, de uma vez por todas, foi a GUERRA(!) e não a sua suposta insegurança. Até porque, o Graf Zeppelin fez cerca de 600 vôos e cruzou o Atlântico 144 vezes entre 1931 e 1937. Levou aproximadamente 20.000 passageiros em 1.700 mil km voados.

A tecnologia atual evoluiu um "pouquinho" de 1930 para cá penso eu... acrescendo-se a utilização do gás hélio, poderia se fabricar zepelins seguros para voar a quem sabe a mais de 100 km/h!!, com espaço e muito conforto!

Uma viagem Rio-Paris duraria cerca de 3 dias. Três dias de pura tranqüilidade e conforto extremo; sem a demora dos navios, sem a pressa do avião a jato, sem utilização de querosene.

Fica ai a pergunta... porque não "reinventar" o zepelim? Trazê-lo de volta a tona!

Guttwein, T.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Você tem o dom da “escutatória”???



Nota da autora
: Gente, gostaria muito que vocês assistissem o vídeo, ele tem apenas 5 minutos e traz um aprendizado valioso. Gostaria de ouvir a opinião de todos vocês após ver o vídeo e ler o texto ok? Obrigada!

Essa semana, li um texto interessantíssimo do escritor Rubem Alves, cujo título é "Escutatória". Rubem disserta sobre a pretensão que tem de abrir um curso de escutatória, mas com desânimo, já cogita que ninguém vai querer se matricular. Nas palavras dele: "Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular."

Tem muita verdade nisso. Na maioria das vezes em que estamos envolvidos numa conversa, ficamos muito mais preocupados em falar do que ouvir. Enquanto a outra pessoa fala, ou estamos ocupando nossos pensamentos com nossas coisas ou já estamos preparando uma resposta para rebater ou argumentar. Mesmo sem querer, gastamos mais energia preparando o que vamos falar, do que preparando nossa mente pra ouvir.

Juntei esse texto com uma passagem do livro "O Monge e o Executivo", no qual o executivo participa de uma apresentação com outros membros e o monge. O monge pede para que todos se apresentem e relatem porque resolveram passar um período no templo de meditação. Cada um diz seus motivos e enquanto isso, o executivo fica pensando em como vai se apresentar, no que vai falar para impressionar os outros companheiros. O monge observa a atitude do executivo e percebe que ele está pensando em algo. Quando chega a vez do executivo, o monge pergunta a ele qual foi o depoimento que ele mais gostou dos outros e por que. Ele fica desconcertado. Ele estava tão preocupado com o que ia dizer, que não prestou atenção em nenhum dos outros depoimentos.

Escutar é uma arte! Antes de falarmos, é necessário fazermos silêncio, refletir sobre o que o outro disse. Não basta o silêncio de fora, é preciso o silêncio de dentro. O que o outro diz, é tão importante quanto o que nós dizemos. É preciso ouvir com a alma e com o coração, e ter a mente aberta para receber as idéias do outro.

Controlar a nossa ansiedade de falar é um exercício diário. Eu mesma, às vezes me pego já julgando em pensamento o que os outros me dizem. E, depois de ler o texto de Rubem Alves, cheguei à conclusão que se fizermos esse silêncio, essa pausa antes de rebater a fala do outro, poupamos nossa energia. Evitamos dizer coisas desnecessárias, simplesmente pelo fato de fazer valer a nossa palavra! Aprendemos a adquirir mais paciência para outras situações do dia a dia.

Nada melhor que saber ouvir... e não apenas escutar!

E sinceramente, quem aí anda precisando de um cursinho de escutatória???

Ariane Aleixo

sábado, 13 de junho de 2009

Qual é o seu maior medo?

A pergunta crucial desse texto é: Você tem medo do que? Dentre as inúmeras coisas, (e olha que opções com nomes estranhos não faltam) por um acaso seria contrair uma doença grave? Ou seria contrair dívidas além do que cabem no seu orçamento? E a repulsa de falar em público, diante de uma grande platéia? ¬¬ rs...

A meu ver, o "medo" é um sentimento natural e necessário, um impulso para uma evolução (no mínimo pessoal) eu diria! Só passa a ser problema quando ele começa a causar sofrimento e a prejudicar sua vida e sua carreira profissional.

Num ambiente corporativo, até mesmo estudantil, tenho para mim, que o grupo mais comum de fobias, são as taxadas de fobias sociais. Em miúdos: medo de outras pessoas. O fóbico social tende a ser muito perfeccionista. Porém, como é impossível agradar a 100% das pessoas, ele prefere a omissão. Ou seja, não faz apresentações em público, não contesta a idéia dos outros, não se expõe em reuniões...

O fóbico social não consegue olhar nos olhos do seu interlocutor, não fala em público com desenvoltura, não consegue conversar naturalmente com seus superiores, apresentar idéias ou sugestões em reuniões de trabalho, compartilhar tarefas. Isso vai prejudicando o desempenho no trabalho e pode compromete seriamente sua carreira.

De onde vêm as fobias?

Acho que a maioria das pessoas acredita que os traumas têm grande influência no desenvolvimento de fobias, mas isso não costuma ser verdade. Estudos comprovam que somente em 20% dos casos é possível encontrar algum trauma que justifique o surgimento da fobia. Mas há quem defenda a tese de que esse trauma já é a primeira manifestação fóbica da pessoa. A predisposição genética, por sua vez, é um fator importante, embora não seja assim tão relevante no caso das fobias sociais. Nas fobias específicas, como medo de sangue, agulhas ou animais, há identificação de histórico familiar em cerca de 70% dos casos. Já nas sociais, são poucos os casos de traumas anteriores.

Mas e ae, superar o medo ou não? Simples; supera-me ou te devoro!

Estudo de caso...

A melhor forma de superar o medo é enfrentá-lo, por pior que isso possa parecer. O tratamento de fobias geralmente é baseado na exposição da pessoa a situações ou objetivos que ela teme. É claro que isso não é feito de maneira brusca. Os especialistas geralmente vão dosando essa aproximação. Se a pessoa tem medo de falar em público, por exemplo, o psicólogo pode começar fazendo o paciente imaginar que está falando com um grupo de amigos ou mesmo fazendo uma apresentação em público. Aos poucos, ele pode orientá-lo a falar realmente com esses amigos, fazer apresentações para a família e enfrentar reuniões com poucos participantes. O passo seguinte será falar para grupos maiores, até chegar o momento de encarar um auditório lotado.

Após tudo isso, fica a pergunta lógica...VOCÊ, tem medo de alguma coisa?

Guttwein, T

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amor na pele...

Esse será um texto vapt-vupt, lhes prometo (!)... Trata-se basicamente de uma indagação; tentaremos juntos chegar a uma opinião final-consensual.

Acho que, o tempo dos "amores eternos", infelizmente, está perdendo terreno a cada dia para os amores fugazes. Em tempos de balada, onde se prega o (des)compromisso fortemente; o simples "ficar" já tem sido o bastante para muita gente.

Penso eu, após conversas com inúmeras pessoas, de ambos os sexos, que hoje em dia, uma aliança no dedo não tem o mesmo "peso" (moralmente falando) que de outrora (para algumas pessoas, obviamente)... E o que tenho notado é que a tatuagem surge como subterfúgio para de certa forma, selar definitivamente uma união.

Srs. e Sras. que lêem no presente momento... Em dado momento da minha vida, aliás, por duas vezes, já fui agraciado com essa inigualável demonstração de carinho/afeto/amor (seja lá o adjetivo que você prefira).

Duas vezes; e acabou porque tinha que acabar.

Só que, a questão não é bem essa... Mas, para ilustrar o desfecho do que acabei de citar, elas não apagaram até hoje o que fizeram em seus corpos. Um apelido e uma abreviatura de sobrenome permanecem andando por ae até os dias de hoje. Mas penso que se não apagaram, é porque o relacionamento acabou numa boa, sem sacanagens, sem traições, simplesmente pelo desgaste ou porque as opiniões começaram a divergir... A amizade, na medida do possível, permaneceu intacta. Acima de tudo, o respeito.

Agora vem o PLUS!

Por mim, já teria o corpo coberto de tatuagens, muita coisa que tem ou teve algum significado para mim eu já teria riscado pelo corpo... MAS... se não o fiz até agora, é por causa das minhas ambições profissionais. Sei que se eu fizer, serei excluído. Infelizmente é assim, determinados nichos da sociedade são hipócritas o suficiente pra te julgar pelos "desenhos" que você tem no corpo! Esquecem de analisar suas qualidades, sua psique, e empacam no visual... Então, por hora, tenho de ficar só na vontade.

MAS E VOCÊ, teria coragem de fazer tamanha demonstração de carinho por uma pessoa?

Guttwein, T.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

UFF!!! Que trânsito...


Todos os dias, pela manhã, fico dentro do meu carro no trânsito... (e quando digo trânsito, leia-se a movimentação nas ruas e avenidas, pois segundo o nosso clássico Aurélio: trânsito é “movimento dos pedestres e dos veículos nas cidades, considerado em seu conjunto”).

Claro, não sobra muita coisa pra fazer nesse momento, a não ser ouvir uma musiquinha e tentar manter a calma. Porém, em alguns dias me pego observando a grande movimentação ao meu redor... olha, sério mesmo, quando você realmente pára pra olhar o trânsito de São Paulo com atenção, captando todos os detalhes, dá “aquele medinho”! Um emaranhado de carros, motos, caminhões, ônibus, pedestres... todos com seus barulhos, suas diferenças! E aí você olha para o horizonte e vê aquela linha cinza no céu: é a poluição que salta aos nossos olhos e ao nosso nariz! Aliás, haja nariz! E no meio dela, algumas nuvenzinhas que se esforçam pra mostrar o seu azul... e também um sol que se esforça pra brilhar... mas também quando brilha, nossa, brilha com tanta intensidade que temos a sensação de que vamos literalmente “morrer de calor”. E a chuva? A coitadinha se esforça pra cair sobre nós, mas o sol anda brilhando de forma tão intensa que não permite que venha a chuva. E quando ela vem... aí vocês já sabem... inunda a cidade inteira! Ufa!

E cá estamos nós, caindo no assunto que nos trouxe até aqui: o TRÂNSITO (e agora, o Aurélio que me permita sair um pouquinho do seu significado oficial para tratar como trânsito o nosso velho conhecido “congestionamento gigante de veículos”! Bom, inunda a cidade toda e o resultado: o trânsito caótico que todos conhecem...

A verdade, é que: o trânsito pára quando chove, quando faz sol, em todas as estações! Ultimamente, é um caos! Em qualquer horário, nos bairros, no centro! Se você utiliza carro, moto, ônibus, caminhão... não tem jeito, estamos sujeitos a ele! É rodízio disso, daquilo, outras medidas, criação de corredores... enfim, tudo para minimizar os efeitos do monstro chamado trânsito! Logo, logo, estaremos fazendo rodízio de pedestres! Imaginem só, tal dia circulam as mulheres e crianças, tal dia os homens e os idosos, e na outra semana troca. Seria demais...

A realidade é que todos sabem o que deveria ser feito pra melhorar, cada um tem uma alternativa. Apesar de que, do jeito que a coisa está, as [vias] alternativas já não ajudam muito!
O jeito é encarar com bom humor e calma, muuuuuita calma! Antes, a gente pedia pra andar mais rápido, mas agora, pedimos pra que pelo menos possamos chegar vivos, inteiros em nossos destinos.

E fica a reflexão... já há quem mate no trânsito (e que fique claro, eu não apoio, mas é aquilo: “não posso andar armado...”), há quem diga que esse trânsito vai nos matar... ou, vamos morrer e esse trânsito terrível não vai acabar? “Quem viver, verá...”
Ariane Aleixo

terça-feira, 2 de junho de 2009

Excesso de falta...


Não tenho muita experiência no mundo da "blogosfera", mas uma coisa o bom senso me alerta, desde sempre: não se deve agredir o leitor!

Ora, o bom senso, infelizmente, não é a coisa mais bem distribuída do mundo, aliás, René Descartes já falou: "Cada um pensa estar bem provido dele". Ooorra, vá ser irônico assim lá na casa do chapéu! Rsrs... ¬¬

Agora, quando se fala de bom senso na internet, os mais exaltados devem ficar amarrados na cadeira! Não há lugar em que tantos se disponham ao mesmo tempo ao que tudo indica, para exibir tanta falta de senso. Manter a serenidade e a objetividade diante dos comentários encaminhados a um blog, por exemplo, é um exercício mais que indicado para manter a têmpora. Ao menos para nós, tidos como jovens!

Censurar é a solução? Tenho lá minhas dúvidas... Se for para fazer assim, criasse praticamente um diário virtual, com a exceção obviamente, que os comentários chauvinistas (entenda por piegas) serão bem vindos!

Que graça tem? Só aceitar aquilo que converge com sua linha de pensamento? Um blog, em essência, tende a ser por primazia um espaço democrático! Censura só deve haver quando partes fora do contexto total do assunto forem citadas (ofensas morais, propagandas indevidas e assim por diante, a meu ver...)

Fico extremamente estarrecido ao notar que blogueiros se utilizam de seus espaços, apenas para aceitar comentários que convergem com suas opiniões... Ou seja, se no seu blog, você diz que adora o azul e eu chegar lá e opinar que prefiro o vermelho, meu comentário será barrado!! Isso é justificativa justa? E daí que o blog é seu? Se não há agressão, apenas argumentação contrária, o que justifica a censura?

Saber lidar com o que nos é escrito não é fácil, mas desprestigiar quem doa tempo ao nosso blog, para postar algo, e quando retorna para ver o que está rolando, notar que seu comentário foi barrado, somente porque sua opinião é divergente? Deprimente!

Ora, ora... Um blog virtual definitivamente não é sua praia! Vá escrever um diário! Mas cuidado para não perder a chavinha do cadeado!

Alguém discorda?! Ou concorda?

A "sorte", é que aqui o espaço é democrático, críticas construtivas são bem vindas, fiquem tranqüilos.

Guttwein, T.