sábado, 25 de abril de 2009

Bolachão insubstituível!


Praticamente um ritual, um prazer incomensurável para quem aprecia... tirar o disco preto da enorme e trabalhada capa. Visualmente, selecionar a faixa que se quer escutar, pousar cuidadosamente a agulha para que ela, desbrave, explore cada sulco da superfície da “bolacha musical”.

Sou da opinião, que não há CD no mundo que substitua o som, o prazer de ouvir algo através do vinil. Seja por saudosismo, teimosia, ou pelo simples fato de colecionar... sem questionamentos por favor!.


O fato é que não vou tolerar desculpas como “pouco prático”, ou “trabalhoso demais”, para os prováveis novos adeptos não correrem atrás e se adequarem ao vinil.

Utilidade Pública.


Quem mora em Sampa, provavelmente já ouviu falar desses lugares:

Sebo do Messias; localizado no centrão, que vende não só vinis, mas também toca-discos usados. Os aparelhos são populares, e os valores variam de R$ 120 à R$ 450, dependendo da marca e do modelo. Uma vitrola antiga que toca discos de 78 rotações, por exemplo, custa em média R$ 150. Mas, se você já entende do assunto, e preferir aparelhos “mais sofisticados”, capazes de reproduzir sons de alta fidelidade, é nas lojas da Rua Santa Ifigênia e arredores que você vai encontrar essas opções, além de uma variedade de agulhas e cápsulas – itens que o Sebo do Messias não vende.

A Casa do Toca-Discos, na Rua Santa Ifigênia, por exemplo, oferece aparelhos que variam de R$ 250 até R$ 2.900. Todos novos, importados e repletos de recursos. Sei que lá vende um toca-discos dinamarquês, capaz de tocar nas rotações 33, 45 e 78 (a maioria dos aparelhos só toca 33 e 45), com capacidade de alta reprodução de som e suporte para dois tipos de cabeça – universal ou em “s”. O preço, OBVIAMENTE, é salgado – R$ 2.200.

Na Rua dos Andradas, paralela à Santa Ifigênia, também há outras lojas de toca-discos. Uma delas é a DJ Mix, que vende aparelhos e agulhas, mas usados. A variedade de modelos e preços também é grande - um toca-discos pode custar de R$ 300 até R$ 2.000.

Minha opinião singela porém honesta: Quem quer começar a se identificar com o som do vinil, compre a princípio, um toca-discos mais simples, mas nem por isso ruim... um Gradiente por exemplo, à venda por 400 pilas. Não é tão caro e sua possível manutenção e manuseio são bem simples.

De resto, bom proveito com horas e horas de um som de qualidade superior a qualquer mp3, mp9, mp200!! ¬¬°. Você não vai se arrepender!.
Guttwein, T.

3 Opiniões:

Anselmo disse...

Ainda bem que vc escreveu "sem questionamentos por favor!" pq eu já ia começar aqui ;)

Renato Emanuel disse...

Tudo é uma questão de gosto!
Em relação a qaulidade de som, indiscutívelmente que o CD é melhor, mas isso não supera a nostalgia de se ouvir um bom LP.
A questão não é o som, e sim a magia, o encanto que é de dar ao luxo nos tempos atuais de arrumar um tempo para se apreciar um bom vinil.
Existe todo um ritual, toda uma preparação qual os CD's não nos proporcionam.
É mágico, é nostalgico... dá saudades!
Tenho alguns discos de vinil em casa, e só passei para CD para ter uma forma de guardar em caso de algum acidente.
Este artigo me fez lembrar o filme nacional "Durval discos". O filme em si não é lá grandes coisas, mas é legal a forma com que a trama se desenrola em torno de uma loja de discos de vinil que se recusa a vender CD's.
Ele tenta vender CD's dizendo as qualidades de um vinil, por exemplo:
"E o vinil tem algo que o Cd não tem.... o lado e também o lado B" rsrsr
Ótima postagem!

abraço

Renato Emanuel

William Correa disse...

prefiro o bom e velho bolaxão mesmo