sábado, 30 de maio de 2009

"Sentar" nas regras do comodismo??? Opto pelo bom senso!!!


Esses dias, no meu local de trabalho, me peguei numa discussão sem fim com outra colega. Discutíamos sobre seguir fielmente as regras ou analisar individualmente cada situação.

Na verdade, como muitos já sabem, trabalho com vendas há 5 anos e adoro! E nesse longo tempo, nunca, mas nunca mesmo, discuti com nenhum companheiro de equipe por um cliente ou uma venda. Minha primeira líder, Verônica Ahrens, (a mais sábia e mais competente), me fez uma consultora de vendas batalhadora, ambiciosa e vencedora... mas, acima de tudo, ela me ensinou a ter bom senso. Ela me ensinou o valor do trabalho em equipe, bater metas com honestidade, ser sim racional, mas também, saber olhar com os olhos do coração e da alma dentro do “mundinho” dos negócios. Ela fez ainda mais: fez com que todos que trabalhavam comigo agissem da mesma forma, formando grandes profissionais, consultores reunidos numa equipe forte, unida e vencedora!

Isso tudo para explicar da discussão com minha colega. Disputávamos uma venda! Uma venda que realmente pensei muito antes de prosseguir com a discussão, já que aquilo para mim era totalmente baixo. Porém, eu não seria EU se simplesmente entregasse a venda para ela “de bandeja” sem expor meus argumentos, sem mostrar meu ponto de vista e brigar pelo que acredito e julgo certo.

Sem entrar nos pormenores, aconteceu que fui honesta demais... poderia ter enganado minha colega e ficado com a venda e ela nem perceberia. Mas não! Contei pra ela que havia ficado com um cliente dela por merecimento, já que ela não tinha se preocupado em tomar as providências para o fechamento da venda em questão. Mesmo o cliente sendo dela (dentro das regras), contei pra ela e esperava dela o tal bom senso de concordar com o fechamento em meu nome. Ela não só não concordou, como queria o cliente pra ela de volta... e fez um escândalo por isso! Envolveu a gerente na discussão, bradou aos quatro ventos sobre as malditas regras, usou-as vantajosamente a seu favor sem pensar em seu merecimento próprio, sem ser honesta consigo mesma.

E eu? Eu tentava mostrar a ela a análise da situação do ponto de vista ético e razoável. Sim, eu estava fora da regra. Mas a regra naquele momento, servia somente para que ela sentasse no comodismo e tirasse proveito. E assim ela o fez! Ela argumentava para a gerente: “eu estou dentro da regra!”. E eu dizia a ela que ela encarava as coisas como se estivesse com as mãos nas laterais dos olhos!

Enfim, eu poderia contar a vocês toda a discussão! Mas, isso não seria útil. Quero apenas questionar o profissional que se instala e se acomoda dentro de regras ultrapassadas impostas pela empresa. Quero expor toda a minha indignação diante da má fé das pessoas! Serei eu um ser anormal? Querendo que os outros reconheçam o seu não esforço honestamente? Quero expor meu sono mal dormido, meu inconformismo com o tal “jeitinho” e a cara-de-pau de se basear em REGRAS! Só se forem as REGRAS DO COMODISMO! E ainda assumir que ela se permite ter esse comodismo, pois assim foi estabelecido pela empresa. Não, não, não! Parem o mundo que eu quero descer! Quero ir para o mundo que meus pais me ensinaram a viver, onde minha primeira líder me ensinou a atuar e SER PROFISSIONAL. Um “mundo de negócios” digno e honesto, no qual o cérebro das pessoas deve ser como uma árvore (enraizado fortemente no chão, racional); porém, o coração deve ser como uma brisa suave.

Pra encerrar, um lema ensinado por amigos muito queridos: H.A.T. (Humildade Acima de Tudo). E eu acrescentaria: Honestidade Acima de Tudo!

“Até no mundo dos negócios, só com o coração se pode ver corretamente; o que é decisivo e aparentemente racional, muitas vezes é invisível aos olhos.” (Frase de Luis Paulo Luppa em “O profissional pit bull”).
Ariane Aleixo

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Cadê o Silêncio?


Quando resolvo andar um pouco por aí, naturalmente passo na frente de lojas, bares e casas e dá pra escutar pelo menos umas 20 músicas diferentes, sem brincadeira! Todas em um volume histérico. Às sextas-feiras, no fim de tarde... piora! Surgem “do nada”, carros equipados com aparelhagens de som no porta-malas (que valem mais que a droga do carro). Se não mais que a porcaria do pé-de-borracha, com certeza valem mais que a educação que o seu dono nem chegou a aproveitar. E claro que um sujeito que gasta um dinheirão com equipamento tem que mostrar a potência máxima da parafernália. Acaba sobrando para nós, os vizinhos, que precisam agüentar a barulheira infernal. O gosto musical de um anencéfalo desses, naturalmente, tende a ser medonho. Sempre tem que ser um funk, sertanejo ou pagode. Os finos da porcaria!

Obviamente, quem tem esse tipo de bugiganga no carro, carece de bom senso, e fica difícil explicar que não por meio da agressão, (a princípio verbal) que o som alto na rua incomoda muita gente. Principalmente a mim!

O pior, é que esse tormento de música inconveniente não se restringe aos de educação limitada. Alguns amigos mais ou menos educados, também contraíram o vírus da chatice musical e insistem em carregar para todo lugar esses aparelhinhos que conseguem armazenar bilhões de músicas. Levam para cachoeiras, praias, sítios. Sequer dão “uma foda” sem uma maldita trilha musical!!

Foi o iPod que matou o silêncio.


O engraçado é que, pode reparar, quanto menos uma pessoa tem a dizer, mais músicas ela coloca na porcaria do celular ou equivalente. Colecionar músicas descartáveis de download deve ser um jeito de as pessoas disfarçarem suas limitações!! Nas festas, para as quais tenho sido convidado, reparei em algo: gente que não tem o que dizer, mas quer promover festa, coloca música “no talo”! É preciso gritar pra trocar um verbal... seja lá com quem for. Parece que não “se tocaram” que música alta tem a ver com dançar e não com conversar.

Som alto, também serve pro dono da festa disfarçar que só tem amigos chatos e que é melhor ficar fingindo que todos estão se divertindo com a algazarra.

Finalmente, algumas pessoas, descobriram que não é “bacana” ligar a televisão durante uma festa. Falta agora, descobrirem também, que só gente que não tem nada a dizer coloca a música no volume máximo durante toda a festa.

Maaaaaaas, nem adianta ficar reclamando aqui... quem coloca a porra do som no máximo não gosta muito de ler... O jeito é gritar!

Guttwein, T.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Essa ansiedade ainda me mata!!!

Um pezinho se põe a balançar, a respiração fica rápida, o coração dispara. Tem gente que ataca a geladeira, outros ficam sem comer. Eu, por exemplo, deito na cama pra dormir e tenho a sensação de que meu cérebro gira sem parar, acabando com meu sono. Tem gente que anda de um lado para o outro, não consegue fazer mais nada no dia!

Sim, esses são alguns sintomas de quem sofre de ansiedade. Parece que o mundo vai acabar! Dá frio, calor, tudo ao mesmo tempo.

Ultimamente, com essa vida louca que levamos, a ansiedade está presente sempre. A cada segundo que passa, lá estamos nós esperando impacientemente por alguma coisa. Às vezes esperamos por um emprego, uma nota de prova na faculdade, um encontro importante, o salário que vai cair na conta, um telefonema... enfim, estamos sempre ansiosos por algo!

Mas a maior ansiedade para mim, e acho que pra todos, é a impaciência de um futuro. Um bom futuro. Um tempo que chegue trazendo algo melhor, um dia que seja melhor que o hoje e o ontem.

Eu almejo estar realizada por inteira. Com um emprego que me permita fazer o que gosto e que me possibilite o mínimo de estabilidade para poder construir minha vida, minha família.

Vocês já olharam aquelas "famílias perfeitas"? O casal que se ama (mesmo depois de uns 40 anos de união), com seus filhos, netos, seu lar consolidado? E já pensaram: "será que vou viver tudo isso?". Às vezes você olha ao seu redor e parece que tudo que você almeja está tão longe de acontecer... dá aquela impressão de que nunca se pode ter tudo. Têm-se saúde e amor, mas falta dinheiro. Tem-se dinheiro, mas falta amor. Tem-se amor, mas falta saúde. Que mundo difícil!

Sei que pareço louca, ou são apenas devaneios de uma virginiana nata! Planejar cada acontecimento da vida, e se desesperar ao ter a impressão de que nada vai se concretizar.

Vejo essas mulheres que tem filhos com 30, 40, 50 anos. Optam por estruturar sua carreira profissional, escolher a dedo o marido ideal... não, não! Eu definitivamente não quero ser "avó dos meus filhos"! Meus pais me tiveram com 23 anos, e agradeço a eles por isso. Como é bom quando eles compartilham sua experiência comigo, não sendo "velhotes conservadores"!

E eu queria poder fazer o mesmo com meus filhos. Mas só de pensar que tenho que consolidar minha carreira, casar com meu namorado, lutarmos muito para termos no mínimo uma casa e pensar que tudo isso levará anos... já me tira o sono. É minha ansiedade gritando dentro de mim!

Tudo isso me faz refletir no quanto a vida é complicada hoje em dia. Como temos que trabalhar muito, para ter o mínimo. E pensar que tudo que citei aqui é "luxo", pois muitos brasileiros anseiam por um prato de comida, que a chuva não derrube seus barracos de madeira, que seus filhos possam estudar. E é aí que não me aquieto mesmo! A ansiedade me consome ainda mais, me fazendo esperar impacientemente por um mundo melhor, mais justo, mais seguro. Onde coisas boas, sejam conseqüência de nossos esforços, e a ansiedade passe de uma extrema preocupação para um delicioso friozinho na barriga...
Ariane Aleixo

domingo, 24 de maio de 2009

Doce Vingança!


Este ano, cumpri uma das resoluções que havia estipulado no ano passado: em estado etílico razoável, desci do carro quase em frente ao Canindé (exatamente, apesar de ser tricolor, acompanho quando possível a gloriosa Portuguesa de Desportos) e praticamente bati um recorde olímpico no lançamento do “bicho”. Ele voou como um pássaro ferido e desapareceu nas águas do rio... eternamente na Marginal agora!

Ele quem?? Oras, MEU CELULAR! Liguem-me amigos! À vontade! Quem sabe uma sereia não vos atenda! Se não sereia, o Lendário Monstro do Lago Ness.

Arrependido? NÃO. Aliviado. De oito meses pra cá, não fui importunado por chamadas impróprias em horas impróprias. Não li mensagens mal pensadas ou mal escritas.
Meus AMIGOS (os poucos que tenho), inicialmente críticos a essa minha atitude, passaram a aparecer (fisicamente) e a conversar (presencialmente).

E que maravilha! Não tive mais de responder à pergunta mais selvagem da civilização ocidental: “Querido, onde você está?”.

Infelizmente, os outros não seguiram esse meu exemplo e graças a isso, sou constantemente agredido por conversas alheias nos mais diversos lugares. Ônibus, saguões, avenidas... “Quem janta com quem; quem trepa com quem” e por aí vai...

Quando não são conversas, são os toques! Temas pop, temas eruditos, temas eruditos em versão pop, tiros, gritos, risadas...
Dizem que o toque de celular é expressão de personalidade, SERÁ? Então, bem vindos ao manicômio!

Moral dessa história : A vingança serve-se líquida!
Guttwein, T.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pensar...


Penso, logo não durmo!
E aqui estou eu, traduzindo pensamentos.

Pensando no ato de pensar.
O pensar é o fluir, é o rolar
É uma piscada de olhos

Demorada o bastante pra trazer lembranças

Boas, ruins, vividas, mal vividas.

Pensamento é algo solto no tempo

Quanto tempo dura um pensamento?

Difícil estabelecer, controlar.

É uma distração, um sorriso

Uma lágrima que desce sem querer

É o antes, o agora, é o depois

É (con)vivência, dia a dia

Um fazer, o simples viver, pensar...

Num pensamento é possível viajar

Se perder, se encontrar

É um girar de coisas

Se enlouquecer, se estruturar.

É palavra não escrita

Ou escrita no segundo seguinte

É algo dito. Repensado, e depois dito.

É um sorriso de canto

Demonstrando felicidade, saudade.

Pensamento é (i)racional?

Pode ser sonhar, "pesadelar"...

Fazer tudo isso em alta velocidade

Disparar batimentos do coração

Depois reduzir, acalmar a respiração.

Encucar num "Pra que?"

Pra traduzir em versos simples

"Ahh PENSAR, me deixa!

Quer saber, deixa pra lá!

E tenta enfim dormir..."
Um pouco de poesia... Ariane Aleixo

terça-feira, 19 de maio de 2009

Em São Paulo, VALET tudo... ou quase!


Meu conhecimento do mundo ainda é vago, mas com toda certeza, afirmo que São Paulo é uma cidade paradoxal! Por exemplo, em um dia comum de trânsito (200 km de retenção), em nossa belíssima Marginal Pinheiros, daria para atravessarmos a Bélgica!! Mas não estamos na Bélgica, longe disso, estamos lá, travados nos malditos engarrafamentos colossais!

E apesar disso tudo, inacreditavelmente, com essa enormidade de carros por aí, não se tem problemas para parar o carro, DESDE QUE se pague, e caro, por isso. A mesma São Paulo que é o celeiro mundial dos apressadinhos motoboys, tem outro personagem que surge no lendário trânsito da cidade: os “valets”, como os manobristas passaram a ser chamados. Dai-me paciência Odin...

Suponho eu que, em qualquer lugar do planeta, os tais “valets” representam uma espécie de luxo e sofisticação. Fazem parte de um serviço ligado aos hotéis cinco e seis estrelas e olhe lá. Em Sampa, estão em lugar-comum!

Talvez porque a dura realidade urbana de nossa cidade, a maior brasileira, ofereça a oportunidade de se gerar mimos aos cidadãos, e não somente para sua mais alta casta. Reparem: em São Paulo, não há restaurante sem Valet Park, mesmo lojas oferecem o serviço.

O mais incrível foi passar pela situação! Parei outro dia pra tomar um café no Starbucks e para minha surpresa... Valet na porta! O safado do manobrista se aproxima com o sorriso mais lavado que eu já vi, pega o carro e some com ele sabe-se lá pra onde!! Rsrs...

O cafezinho de R$ 5 “pilas” acaba de ser creditado em mais R$ 10 “mangos”, mas preferi não pensar muito nisso no momento em que aconteceu. Até porque, em São Paulo, ninguém quer ser um reles mortal – como um sueco, um londrino, ou um carioca – que precisa pensar nessas mundanidades de procurar uma maldita vaga nos arredores do estabelecimento escolhido. Em miúdos: São Paulo anseia e tende a se transformar (se já não é) em uma Meca do luxo, mesmo porque, um lugar onde se vende mais canetas Montblanc que na Suíça merece esse título. E esse fenômeno se expande para um conceito de luxo para todos. Nessa droga de país (“BRAZIL”), o desperdício se traveste de abundância!!

Ou seja, o “valet” virou nada mais, nada menos, que um coringa. Uma espécie de mágico que faz o Brasil real desaparecer diante da primeira inconveniência!
E não, não sou pão duro, apenas acho abusivo, pouco funcional (e seguro) colaborar com isso... uma vez na vida e outra na morte!
Guttwein, T.

sábado, 16 de maio de 2009

Nem tempo... nem medo...


Já pararam pra pensar como seria se nossas vidas se desenvolvesse de modo contrário? Aparentemente, parece muito bom pensar que ao invés de ficarmos velhos, com problemas de saúde, limitados; a vida fosse diferente. Nasceríamos velhos e iríamos ficando jovens...

Assisti por esses dias ao filme “O curioso caso de Benjamin Button”. Pra quem não sabe, o filme trata de um homem que nasce com oitenta anos de idade e sua vida se desenrola ao contrário, ele vai ficando cada vez mais jovem até sua morte, quando é um bebê.

Melancólico, o filme traz mais do que tristeza, leva-nos a uma reflexão. Imaginem só, enquanto todos vivem suas vidas normalmente, o pobre homem vê as pessoas que mais gosta falecerem, envelhecerem, enquanto ele fica cada vez mais jovem... Ele não pode viver um grande amor, não pode criar filhos, netos, se fortalecer e crescer profissionalmente... E isso me fez pensar: de que vale a tão almejada juventude se não poderemos ter todo o resto? Tudo aquilo que nos faz felizes, que nos deixa realizados?

E que interessante... o filme tem início com um relojoeiro que constrói um relógio diferente dos outros. Um relógio que gira os ponteiros no sentido anti-horário. A justificativa do relojoeiro para ter construído tal relógio, é que após ver seu filho morrer na guerra, tentou encontrar um modo de ter de volta seu amado filho, fazendo com que o tempo fluísse ao contrário.

E com isso, o filme ainda me trouxe outra reflexão: quantas vezes já não pedimos para que o tempo voltasse pra podermos modificar algo que saiu errado ou que nos arrependemos de ter feito? Quanto tempo perdemos em nossas vidas com coisas fúteis? Quanto tempo perdemos com tristezas desnecessárias ao invés de buscar a alegria?

Tudo girando em torno do tão precioso “TEMPO”... E como seria a vida se tivéssemos o poder de fazer o tempo voltar? De escolhermos o caminho a seguir? E se o caminho escolhido fosse o errado, rapidamente mudaríamos o relógio e ele giraria ao contrário pra podermos escolher o caminho certo?

Muitas perguntas... e como resposta à todas elas, chego a conclusão de que, o que é a vida senão o nosso mais valioso APRENDIZADO? A vida, no seu fabuloso desenrolar, com todos os seus erros, tristezas, tombos... é nada mais que um aprendizado diário, que faz com que cresçamos cada vez mais. E envelhecer é o processo que confirma esse crescimento pessoal. É no fim da estrada, poder olhar pra trás e visualizar tudo que foi construído por nós!

É como já disse o poeta: “E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria? Ahh tanto faz! E o que não foi não é, eu sei que ainda vou voltar... Mas, eu quem será?” (Frase de Rodrigo Amarante – Los Hermanos).
Ariane Aleixo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mudanças...


COMEÇEMOS ASSIM, colocando de lado tudo o que tem de ser jogado fora. Visualmente, já dá um alívio... aquele monte de tranqueira inútil que só ocupava espaço.
Já tiveram utilidade, hoje, não mais...

Arranjar caixas e mais caixas para transportar as tralhas – vinis, os livros! uuff!! Nem sei por que tenho tantos. Não tenho coragem de doar e muito menos de vender. Às vezes, coloco um na vitrola (ou sendo um livro, reabro), ambos que não mexia há anos e já vêm lembranças que não quero perder. Então, vinis e livros sempre acabam ficando! Mesmo sabendo que a mudança é para melhor, ou pelo menos tento me convencer disso, resisto; peço tempo a mim mesmo para pensar. Enrolo um pouquinho e, no fim, acabo cedendo ao inevitável. Afinal, quem não se mexe acaba criando raízes podres.

Muitos amigos conseguem ficar mais de dez anos no mesmo emprego ou no mesmo casamento. Sustentando o insustentável para manter aparências à sociedade. Alguns parecem felizes, outros passam a nítida impressão que não tiveram a coragem de tentar algo novo e acabaram ficando presos. Está no olhar!

Conheço um senhor, que trabalhou dos 13 aos 70 anos na mesma indústria. Notável! Quando se aposentou, teve a manha de ir trabalhar numa empresa ligada ao grupo. Trabalhou em outro ramo? QUE NADA!! Foi fazer a mesma coisa!Não consigo imaginar como isso possa acontecer com uma pessoa. No fim, o que as pessoas querem mesmo, é cair (na merda) da “estabilidade”. Eita armadilha do Cão!

Nunca alcancei essa proeza de ficar muito tempo em um lugar só, muito menos em um casamento por conveniência. “Ficar por ser amigo”. Prefiro o sofrimento da novidade à pasmaceira do conhecido prolongado!!

Mudar é foda, mas às vezes se faz necessário...

Continue assim, amarrado as suas concepções fajutas!!
Guttwein, T.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vantagem até que ponto?


Hoje trataremos de CONCURSOS PÚBLICOS e a pergunta é longa! Até que ponto você iria em prol da sua carreira profissional ? Ser alocado para um lugar distante de suas origens, abrindo mão do contato pessoal com seus parentes e do conforto em morar em local conhecido? Em prol de vantagens como a estabilidade no emprego ou o salário mais elevado do que conseguiria obter na iniciativa privada local ?


VANTAGEM ATÉ QUE PONTO?


Como nem tudo pode ser só vantagem quando tratamos desse assunto, muitas das vezes, como o concurso é de âmbito nacional, caso o candidato seja aprovado, ele será alocado para onde exista a vaga, e isso não implica que seja no mesmo Estado que ele mora e prestou para o concurso!


Para muitas pessoas, as vantagens compensam a distância e o possível desconforto causado pela diferença de costumes ou até mesmo de desenvolvimento regional. Essas têm facilidade de se adaptar e gostam da mudança, ou têm a felicidade de acabar indo atuar em um local que seria de sua preferência, mesmo em outras circunstâncias.


Mas há os casos de exceção: aquelas que acabam embarcando em um mundo de frustrações e insatisfação por estarem num local em que não desejariam, muitas vezes realizando atividades muito diferentes daquelas que sonharam, ou se prepararam, ou teriam potencial.


Para estas, um vencimento inicial variando entre R$ 6.000 e R$ 8.000,00 no contracheque não compensa itens como:

    • a falta de contato físico com a família,
    • a dificuldade,as vezes,ausência total de encontrar no mercado local, itens comuns, como um iogurte ou a sua fruta predileta,
    • a impossibilidade de encontrar moradia no padrão desejado,
    • a necessidade de interromper o ciclo normal de seus estudos,
    • a chegada das revistas semanais, variando entre 4 e 6 dias de atraso,
    • a Internet discada, (ou acham que Speed e similares tem em qualquer canto do Brasil? rsrs),
    • a distância de horas, por transporte incerto, até o centro de saúde mais próximo

Claro que há inúmeros motivos e níveis de gradação entre as extremidades da escala de satisfação. Pessoas que se motivam pela acolhida que recebem da população local. Pessoas que sentem saudade do litoral, ou da serra, ou do frio, ou do calor. Pessoas que não têm condições de levar a família conseguem, seja qual for a razão. Pessoas que descobrem novos interesses em sua carreira. Pessoas que encontram condições de trabalho que, ao invés de desafiar pela dificuldade, desmotivam pela impossibilidade. E muito mais.

Felizmente muitas pessoas conseguem se motivar e atuar em todas as condições acima, encontram sempre o lado positivo e ainda constroem uma vida produtiva e criativa para si e para os seus, mesmo quando o contracheque parece não compensar as circunstâncias.


E é deste tipo de experiências e expectativas positivas que o artigo Mudar de cidade por estabilidade e salário vale a pena, dizem aprovados, publicado recentemente pelo G1, trata.


Nestes tempos bicudos em que aumenta a valorização da expectativa de estabilidade trazida pelos concursos públicos, este tipo de consideração pode ser muito interessante, ainda mais quando se considera que na maioria dos casos, as principais possibilidades de remoção ou transferência só podem surgir após completar o segundo (ou o terceiro) ano em sua lotação inicial.


E você, se arriscaria a esse tipo de mudança?! Cairia de cabeça numa oportunidade dessas?

Guttwein, T.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A maior causadora de conflitos: Sra. TPM!!!


Um mês é tempo... mas, para as mulheres, ou pelo menos para a maioria delas, tem uma semaninha no mês que aparenta ser uma eternidade. É a tão sofrida "semana da TPM".

Pra mim, os sintomas vêm de leve: uma falta de paciência total, uma leve irritação, e uma sensibilidade a mais. Mesmo assim, já são suficientes para causar estragos.

Analisem a seguinte situação do fim de semana: domingo de dia das mães, minha pouca família reunida, um churrasco rolaria mais tarde. Todos felizes e sem nenhum motivo aparente para estarem irritados. Todos de folga de seus trabalhos, tudo corria bem e na mais perfeita paz.

Como acontece em todos os finais de semana, o meu namorado se propõe a lavar o carro, o meu carro. Tudo estaria perfeito, a não ser pelo fato de eu ter que ajudá-lo a lavar. Pensando bem, não é mais do que minha obrigação, já que o carro é meu. Mas, o fato de ser um domingo, dia de não fazer nada, eu ter trabalhado no sábado anterior e querer ficar sossegada sem fazer nada falou mais alto. Eu realmente me irritei, mas mesmo assim fui.

Começamos a pegar os panos para a lavagem e a primeira discussão inicia. Ele diz:

- Pega dois panos!

-Pra que? Você sempre lava o carro inteiro enquanto eu limpo as calotas. Então precisamos de um pano só. (Ele me olha feio. Sei que ele pensou: "Mas que folgada").

Pra não dizer folgada, ele solta irritado: - Ahhh sua ingrata!!!

Nossa!!!! Aquilo nos meus ouvidos soou como todos os xingamentos possíveis. – Como assim ingrata???

E ele começou a enumerar os motivos da minha ingratidão. Os meus olhos já encheram de lágrimas, tomados por um misto de raiva e tristeza. Mas não hesitei. Peguei o pano da mão dele e disse irada: - Hoje você lava as calotas e eu o carro!

Ele, que adora travar uma discussão, não deixou por menos. Pegou o pano da minha mão e disse: - Para de besteira. Eu lavo o carro e você as calotas.

Peguei novamente o pano e comecei a lavar o carro todo, esbravejando minha raiva. Pra completar, enquanto eu passava o pano no carro, com um ódio imenso, pensando estar colocando toda a minha força ali, ele solta com um risinho debochado: - Não é pra fazer carinho no carro não, é pra lavar! – Vendo a minha expressão nervosa, ele completa: - Tá mal humoradinha é? (E eu estava mesmo!)

Minha mãe chega e contribui: - Ouvi a palavra mal humor? Ela tá mal humorada né, deixa ela!

Nossa, o mundo estava contra mim! Eu continuei irritada, e ele resolveu lavar as calotas para amenizar. Depois de uns minutos, numa pegada de água com o balde, ele veio me ajudar. Olhou-me com ternura e me abraçou, dizendo um amoroso: "Me desculpa?". Pronto, suficiente para que meus olhos se inundassem novamente. Também pedi desculpa reconhecendo a minha irritação desnecessária.

A tarde passou agradável. Nada de conflitos. Após o churrasco, a sobremesa. O meu namorado diz que quer sorvete e eu me dispus a pegar. Abri o congelador e constatei que só tinha sorvete de creme. – Amor, só tem de creme, pode ser? (primeira tentativa, doce como o sorvete). Ele continua conversando com a minha mãe. Respiro, e pergunto pacientemente: - Vida, só tem de creme, você quer? (segunda tentativa, uff, respirei). Ele continua conversando e pegando um copo para beber água. Eu com o congelador aberto, o ar gelado na minha cara, tento mais uma vez, controlando muito a minha voz irritada: - Ti, você quer ou não? (eu estava mesmo me esforçando pra não ser grossa). E mais uma: - Tiago, você quer ou não o sorvete? (nada!!!). Foi impossível conter, aumentando o tom de voz, visivelmente sem paciência eu digo no auge da minha irritação: - Olha, o sorvete está aqui. Se quiser, pega o copo e coloca aí. Ele me olha indiferente, já sabendo que aquela não sou eu e que daqui há uns 3 dias tudo voltará ao normal. Rsrsrs!

Mais tarde, quando estamos juntos num momento mais tranquilo, ele pergunta cheio de amor pra dar (já sabendo a reposta): - O que você tem hoje hein? Eu fiz alguma coisa?

Eu, frágil como um cristal, respondo: - Não é nada com você. Sei lá o que é, acho que estou de TPM. Desculpa, estou chata, mas vai passar.

Ele diz compreensivo: - Eu sei amor, sei como é ruim. Quer dizer, não sei, mas imagino como deve ser ruim não ter controle sobre seus atos. Eu entendo!

Aquilo soou como música para mim. E ficamos ali, juntos, curtindo o restinho de domingo e discutindo a pauta para o próximo texto deste blog.

- Não sei sobre o que escrevo. (eu disse a ele)

- Escreve sobre TPM! (Rimos juntos!)

Olha, não é fácil ser mulher. Agradeço por ter um namorado compreensivo, apesar das pequenas discussões. Inevitáveis, mas tudo acaba bem. Homens, um pouco de paciência com suas mulheres! Sejam elas namoradas, esposas, irmãs, mães... Essa semana é difícil pra nós, agimos totalmente alheias a nossa vontade. Cada uma com seus sintomas, mas todas nós precisamos de um pouco mais de paciência e compreensão nesse período.

Prometemos voltar ao normal depois! Rsrs!

(Amor, acabei gostando da idéia. Obrigada pela paciência!)
Ariane Aleixo

domingo, 10 de maio de 2009

A fuligem como arte...


"Exposições já estão confirmadas em Paris (Setembro), porém existem convites para apresentar seus trabalhos em outras galerias européias (Suíças, Inglesas) e posteriormente, nos E.U.A".

Falo de Alexandre Orion. Quem é Paulistano e/ou acompanha o "cenário intervencionista" paralelo, provavelmente já ouviu falar dele. Sua principal marca, é desenhar caveiras, usando uma técnica que ficou conhecida como grafite reverso. Iniciou seu projeto em meados de 2006, quando realizou a primeira de sete intervenções urbanas na Capital Paulistana – receberam obviamente, o nome de Ossário – na data, Orion desenhou no interior do túnel Max Feffer (z/oeste) da cidade, uma sequência infindável de crânios.

E até onde vai o senso crítico e ao mesmo tempo, imaginativo de certas pessoas não é mesmo? Ao mesmo tempo em que ele faz uma crítica ferrenha ao modo de vida Paulistano, consegue promover sua arte, se utilizando apenas da fuligem produzida pelos veículos da cidade. Por isso os túneis são o seu lugar "preferido" de atuação.

De certa forma, ele não é o precursor de tal técnica. Os créditos podem ser concedidos ao inglês Paul Curtis. Em 1999, na cidade de Leeds ( Inglaterra), Curtis desenvolveu imagens de "modo reverso" ao do grafite tradicional, simplesmente começou a limpar a sujeira dos muros para desenhar. Entendem? Se limpa de determinada forma, que forma-se o desenho escolhido!

Olha que interessante, para fazer isso, basta criatividade, um lugar propício (ou seja, com acúmulo de poeira/sujeira), um pano e água! Orion, ainda se utiliza da água suja; após a "limpeza", espera evaporar e, com o pó preto que ficará dentro do balde, mistura uma base acrílica e obtém sua "tinta de fuligem".

O túnel Ayrton Senna também foi "alvo" de Orion, segundo ele, facilitado pela total falta de manutenção (quanto a limpeza), pela Secretaria das Subprefeituras de São Paulo(S.S.S.P) - "O túnel Ayrton Senna nunca havia sido limpo, era preto, preto, preto de fuligem!". Já a "S.S.S.P", alega que a manutenção nos túneis da cidade ocorrem mensalmente... (rsrs) .

Até onde sei, Orion tem atualmente, entre 8 e 10 telas concluídas, todas feitas a partir da fuligem captada pela cidade, retratando automóveis em cenas cotidianas. Outra série documenta o ciclo de vida útil de um carro. Outra estabelece paralelos entre partes do corpo humano e partes do carro.

Ao que parece, Orion nos passa sua visão diante do falso conforto a que o Paulistano esta submetido, falso e prejudicial à saúde. Aparentemente, são desenhos "inocentes", feito à base de fuligem, mas aí é que está a chave da questão, e no fim, a real provocação e mensagem de sua técnica... O fato de terem sido feitas com poluição!

Diálogo melhor, através de arte, para mim não há... mais efêmero impossível! Uma forma simplistista, mas ao mesmo tempo, técnica de se discutir sobre o tempo na cidade!

Mãos à obra?! rs...

Guttwein, T.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Voando baixo!


Brasileiro tem mais é que sofrer mesmo... não é de hoje que tenho esse pensamento. Inerte a tudo que se acomete sobre si!.

Saca só, algumas empresas aéreas internacionais, que operam por aqui, decidiram que passageiros obesos, quando em vôos concorridos/lotados, terão de pagar uma poltrona extra para seguir viagem!!!.

Ou seja, se você pesa mais de 120 kg (claro, claro, respeitando o I.M.C – (faça o cálculo aqui: http://como-emagrecer.com/calculo-de-imc.html), abra a carteira e posteriormente, os olhos. Praticamente é como morrer em dobro nos vôos dessas companhias. OBVIAMENTE, que um adulto que pese 50kg ou menos poderá pagar meia passagem, uma vez que ocupam meia poltrona... rsrs ¬¬.

Estar acima do peso é uma coisa, obesidade mesmo, é doença. Tais empresas, com essa atitude, sugerem ao bom entendedor, que a pessoa é assim porque quer e por isso, precisa ser punido. E mexer no bolso é uma forma “sutil” de puni-los...

Não é esta a civilização dos refrigerantes, dos doces e similares, da pizza, do McDonald´s? Os cânceres, a obesidade, as doenças cardíacas, ao que parecem, tem/são culpa/culpados individuais... O estímulo desumano diante do paladar infantil diante de tudo isso provem de onde?

Agora olha essa, afinal, todos merecem um julgamento, uma argumentação para se defender... as empresas aéreas alegam que o obeso incomoda seu vizinho de poltrona, o que faz com que recebam muitas reclamações posteriormente.

ORA! Reclamariam menos se as espertas empresas prestadoras do serviço não diminuíssem descaradamente a distância entre as poltronas e a largura das mesmas na aeronave. Em determinados aviões, sofrivelmente se consegue abrir a bandejinha, com muito esforço e boa vontade, diga-se de passagem! – a barriga, por menor que seja, dificulta/impede que ela fique no plano.

Sem contar, o cinto, muito curto em uns, até para ventres padrão Ana Hickmann... não fecha de jeito algum!. Se bem que, em caso de catástrofe, com cinto ou sem cinto... enfim!rsrs.

No Brasil, diferentemente dos EUA, a presença de obesos em vôos aéreos é rara, dois ou três em um mesmo vôo então – a média é de um ou menos. Custaria quanto para tais empresas liberarem de bom grado o uso das duas poltronas pelo preço de uma?.

Até porque, ainda mais hoje em dia, com a maioria dos aviões voando comparativamente vazios, o “prejuízo” (se é que podemos chamar assim) seria nulo/insignificante.

E outra, um obeso do seu lado, a bordo, não incomodaria tanto como certos passageiros que teimam em usar os paletós estilo “Roberto Carlos” (deixa essa ombreira penetrar “levemente” nos seus olhos pra você ver), ou gente que entra no avião e senta ao seu lado com instrumentos de samba e/ou berimbaus!
Guttwein, T.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sentir...



As lágrimas caem,
Mas a tristeza não está aqui.
Meus olhos estão fechados,
Mas claramente, eu posso te ver.
Não consigo raciocinar,
Mas é em você que meu pensamento está. Firme, constante, lúcido.
Há o silêncio da noite. Puro, escuro, simples.
Mas nele, escuto a sua voz. Doce, intensa, sussurrada.
A minha boca está seca.
Mas sinto deliciosamente o gosto do seu beijo. Ardente, cheio, delicioso mesmo.
Eu deveria estar dormindo...
Mas, se durmo, o meu sonho é você!
No ar que me cerca,
É o seu cheiro que predomina. O tão falado... "cheiro de você".
O lençol está sobre mim,
Mas no sentir... sinto seus braços me envolverem. Protetores, calorosos.
E no meu travesseiro, sinto seu peito.
E por um momento... com a saudade gritando em mim, dentro de mim,
Sinto seu toque. Leve, firme, ternuroso, arrepiante.
Está sobre a minha pele,
Mas fora do alcance das minhas mãos.
Meu coração bate forte.
Você o faz bater...
Volto. E sinto meus sentidos desativados.
Mas, mesmo assim, posso te sentir.
E nesse sentimento (com)sentido,
Uma alegria imensa domina meu ser.
E, meio que sem querer,
Meu sorriso se abre no escuro. Largo, com um amor contido. Sentido...
Simplesmente porque... você existe em mim. E eu em você!
Um pouco de poesia... Ariane Aleixo

De onde vem? Pra onde vai?


Somente agora incrédulos amigos, é que os digníssimos Srs. do Tribunal Superior Eleitoral estudam (sim, ainda estão COGITANDO) adotar normas mais duras e por consequência, mais transparentes contra as tidas “doações ocultas” já para as próximas eleições (a se realizar em 2010).


O nobre objetivo é evitar que a destinação de recursos às campanhas seja descaradamente camuflada como “doações” aos partidos políticos e seus representantes. No Brasil, são os partidos que têm (de posse mesmo) eleitores, e não eleitores que têm um partido... uma inversão de valores notável!!!


O que vem acontecendo, é que parte significativa do dinheiro destinado aos candidatos é contabilizada como DOAÇÃO aos partidos. Segundo o jornal Folha de São Paulo, com dados levantados perante a Justiça Eleitoral, o total de doações “ocultas” chega perto da cifra de 260 milhões de reais!!!!!!!


Para tentar deixar menos escandaloso, obviamente, o TST ditará obrigatoriedade de abertura e utilização de uma conta bancária específica para receber e repassar as supostas doações às campanhas. OBVIAMENTE e não sei o porquê de somente fazer isso só agora, conhecer o vínculo entre candidatos e seus apoiadores é ultra saudável para isso que apelidamos atualmente de Democracia!.


Quem acha que o tempo do Coronelismo já passou, hora de rever alguns conceitos... rs... interesses obscuros, obras com interesse em determinados municípios/cidade... não acontecem à toa!.


Infelizmente, só isso não vai bastar. Vincular as doações a uma conta específica no banco não será o suficiente para se acabar com os desvios... ora, ora... trata-se do Brasil, e não da Noruega! ¬¬.


É mais do que necessário ampliar a transparência sobre as doações!.


Porque vocês acham que os partidos demoram tanto para prestar contas quando diante de uma solicitação? rs... Tempo hábil para as manipulações (lê-se MUTRETAS mesmo...). Até onde sei, os candidatos, logo após eleitos, já precisam abrir suas contas, porém, e misteriosamente, os partidos tem até o dia 30 de Abril de cada ano vigente para fazerem o mesmo!.


RAIOS! Estamos na era da internet ou não? Porque não se utilizam desse meio para registrar com rapidez as doações? Evitar-se-ia assim, as manobras contábeis; maneira mais eficiente é desnecessária diante de um procedimento simplista como esse.


Bom, pra não ser negativo ao extremo com esse governo Tupiniquim, digo que há méritos para essa norma em estudo. E uma das suas, se não sua maior contribuição, será restringir doações ilegais, feitas por meios das mundialmente famosas brechas na Legislação. Incrível, leis brasileiras foram copiadas por inúmeros países, são ótimas leis, porém, não são aplicadas à risca... esse é o problema! Para cada lei, existe um subterfúgio...


Um caso gritante e não menos importante, são os dos recursos advindos de ONGs e de entidades que recebem verbas públicas – que NATURALMENTE são vedados aos candidatos... O projeto em questão, pretende estender também a proibição aos partidos políticos (já não sem tempo).


Agora é esperar, pra ver se a pizza será de 4 queijos ou se vai pra frente e diminui a safadeza!. Acabar que é bom, não acaba... mas diminuir já é alguma coisa!

Guttwein, T.